quinta-feira, 9 de junho de 2011

Vamos ver o Hino Nacional em Libras

A comunicação de um surdo e deficiente auditivo é incrível

  Os surdos e deficientes auditivos tem várias maneiras de se comunicar, através das LIBRAS,e leitura Labial e sinais.
A estimaiva de porcentagem de surdos no Brasil é de 5,7 milhões, o número de deficientes auditivos e de 7% da população mundial sofre algum tipo de deficiencia auditiva, na população brasileira a estimativa é de 1,5% e que dentro de 20 anos haverá um aumento para 30% no Brasil.


havewww.scamilo.edu.br/pdf/mundo_saude/34/reabilitacao_deficiente_auditivo.pdf - Páginas Semelhantes

LIBRAS -Línguas Brasileiras de Sinais



A Língua Brasileira de sinais foi desenvolvida a partir da língua de sinais francesas. A Libras é uma gramática própria, os sinais são feitos através dos movimentos das mãos e de pontos de referência no corpo ou espaço.Foi decretada e sancionada em 24 de abril de 2002, a Lei nº 10.436, no seu artigo, dispõe o seguinte:

“O sistema educacional federal e sistemas educacionais estaduais, municipais e do Distrito Federal devem garantir a inclusão nos cursos de formação de Educação Especial, de Fonoaudiologia e de Magistério, em seus níveis médio e superior, do ensino da Língua Brasileira de Sinais - Libras, como parte integrante dos Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs, conforme legislação vigente”.

libras.files.wordpress.com/2008/07/alfabeto-e

Vamos ver o que é e quais são os tipos Deficiência Auditiva?



Deficiência Auditiva

Deficiência auditiva é considerada como a diferença existente entre a desempenho do indivíduo e a habilidade normal para a detecção sonora de acordo com padrões estabelecidos pela American National Standards Institute (ANSI - 1989).

Considera-se, em geral, que a audição normal corresponde à habilidade para detecção de sons até 20 dB N.A (decibéis, nível de audição).

A audição desempenha um papel principal e decisivo no desenvolvimento e na manutenção da comunicação por meio da linguagem falada, além de funcionar como um mecanismo de defesa e alerta contra o perigo que funciona 24 horas por dia, pois nossos ouvidos não descansam nem quando dormimos.

Tipos de Deficiência Auditiva:

Condutiva,Sensório-Neural e Mista .

4. Central ou Surdez Central :

Este tipo de deficiência auditiva não é, necessariamente, acompanhado de diminuição da sensitividade auditiva, mas manifesta-se por diferentes graus de dificuldade na compreensão das informações sonoras. Decorre de alterações nos mecanismos de processamento da informação sonora no tronco cerebral (Sistema Nervoso Central).

Em 1966 Davis e Silverman, os níveis de limiares utilizados para caracterizar os graus de severidade da deficiência auditiva são:

Audição Normal – Limiares entre 0 a 24 dB nível de audição.
Deficiência Auditiva Leve – Limiares entre 25 a 40 dB nível de audição.
Deficiência Auditiva Moderna – Limiares entre 41 e 70 dB nível de audição.
Deficiência Auditiva Severa – Limiares entre 71 e 90 dB nível de audição.
Deficiência Auditiva Profunda – Limiares acima de 90 dB.
Entre os muitos instrumentos usados para comunicação não oral, figura a linguagem dos sinais, criada por um monge beneditino francês, morador de um mosteiro onde imperava a lei do silêncio. Adotada há mais de cem anos, no Brasil é chamada de Libras.

Segundo a Federação Nacional de Educação e Integração de Surdos – Feneis, um indivíduo que já tenha nascido com deficiência auditiva pode levar um ano para aprender a linguagem. Já alguém que ouve bem ou que perdeu a capacidade auditiva depois de adulto, pode levar um pouco mais de tempo para aprender, por ter se habituado à linguagem oral.


Bibliografia:

BESS, F. H. E HUMES, L. E.; 1995 Audiology: The Fundamentals. Baltimore Williams & Wilkins
Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. Coordenadoria de Estudos a Normas Pedagógicas, O Que Você Sabe Sobre Deficiência Auditiva; Guia de Orientação aos Pais, São Paulo, SE/ CENP, 1985.
MONDELLI, M. F. C. G. , BEVILACQU, M. C.; Estudo da deficiência auditiva das crianças do HRAC-USP, Bauru-SP: subsídios para uma política de intervenção. Sinopse de Pediatria; V.8, N.3 Ed. Moreira Jr; Outubro de 2002

sexta-feira, 3 de junho de 2011

DEFICIÊNCIA AUDITIVA INFANTIL: IMPLICAÇÕES E SOLUÇÕES

RESUMO

Objetivo: promover uma abordagem teórica dos aspectos relevantes a respeito da audição na infância e da detecção precoce da deficiência auditiva infantil. Métodos: foi realizada pesquisa bibliográfica sobre a importância da audição no desenvolvimento infantil, o histórico da detecção precoce da deficiência auditiva infantil e a metodologia usual nos programas de triagem auditiva neonatal. O período de análise foi a partir de 1980 e os descritores utilizados foram deafness, hearing loss, hearing impairment and children. Resultados: a audição é o elemento fundamental para a aquisição e desenvolvimento da linguagem. Muitos são os indicadores de risco que podem afetar a audição nos períodos pré e peri natal. Sendo a detecção precoce um fator determinante para o prognóstico de reabilitação, é de
extrema importância a sua efetivação. Existem diferentes metodologias para a detecção da deficiência auditiva, porém os programas de triagem auditiva neonatal que utilizam emissões otoacústicas vêm demonstrando grande aceitação pela sua eficácia e praticidade. Conclusão: existem graves implicações da deficiência auditiva para o desenvolvimento infantil. A implementação dos programas de triagem auditiva neonatal pode garantir a detecção precoce, o diagnóstico e a reabilitação a tempo de minimizar os efeitos da deficiência auditiva sobre o indivíduo.